Renata S. Coutinho é o que chamamos de mulher dedicada,casada, mãe de 2 filhos lindos, louca por livros, estudou Jornalismo e Desing de interiores. Está com a PAM e é a responsável pelo setor de atendimento, agora ela fala um pouquinho (nem tão pouco assim) sobre essa nova empreitada em sua vida.
Como você entrou para a equipe da PAM comunicação?
Vale falar em destino?
Que estava escrito nas estrelas?
Não conseguiria resumir aqui o porquê estava predestinada a trabalhar na PAM. Primeiro porque falo demais, portanto, escrevo demais e consequentemente, blá, blá, blá, entediaria o caro leitor.
Corre a “boca pequena” que sou beneficiária do nepotismo – se na política, atitude inescrupulosa, no setor criativo, santo de casa fazendo milagres. Então, foi assim, atendendo um chamado da direção (vão mesmo acabar descobrindo que somos parentes, prima da Luciana e com isso, agregada do Diretor/Patrão Lucas Kersul).
A equipe PAM apostou e cá estou, oficalmente, Executiva de Contas e, estou adorando.
Em sua opinião qual a maior qualidade da empresa?
A equipe, em primeiro lugar e a metodologia de trabalho, que envolve despreendimento de convenções, liberdade de criação, ética no trato com os agenciados além de uma estrutura física capaz de comportar e respaldar todos esses predicados.
Também sua legitimidade no mercado. Sinto-me segura em trabalhar numa empresa legalizada, amparada pelos órgãos que regem as profissões nela exercidas.
Você é o novo atendimento da PAM. Para você o que é atender bem?
Eu acredito que o respeito é a palavra chave.
Respeito pelos desejos do cliente, respeito pelo o que ele quer e algumas vezes, nem sabe que quer.
Na verdade, não existe uma regra básica. Mas se a gente se prepara, recicla e coloca essa bagagem à disposição do cliente, a gente vira um canal de transmissão e consegue entender as mensagens partida deles, nem sempre verbais.
É comum perceber a inquietude nos gestos de alguém que, muitas vezes, reduz seus anseios e necessidade em duas, três palavras.
Atender bem, pra mim, é isso: decodificar a mensagem e providenciar que ela seja materializada.
Quais foram suas experiências anteriores?
Especificamente como Atendimento? Executiva de Contas? Nenhuma! (risos)
Não, espera. Se eu falar assim, vão pensar que eu saí direto da cozinha da minha casa pra uma agência de publicidade. Vamos esclarecer, tenho dois filhos e quero que eles se orgulhem da mamãe aqui. Já fui repórter de uma emissora de rádio, dois jornais locais e um semanário e São Gonçalo do Sapucaí; tive matérias publicadas no Jornal Estado de Minas e Revista Globo Rural como freelancer.
Poucos anos atrás resolvi voltar para escola, e fui estudar Designer de Interiores na Panamericana de Artes em São Paulo. Acho que essa mistura me dá know how pra exercer a atividade na qual me dedico agora.
Como você aperfeiçoa e atualiza seu conhecimento?
Lendo, lendo, lendo!
Pesquisando. Sou curiosa!
Se hoje você tivesse que fazer um diagnóstico do mercado publicitário sul mineiro qual seria?
Existe uma enorme demanda não atendida.
Se por um lado, o mercado ainda não foi totalmente explorado, por outro, existe uma cultura de que os bons profissionais podem ser encontrados somente nas capitais. Esse equívoco provoca um desencontro comercial.
A região do Sul de Minas teve um crescimento acima da média do Estado nos últimos anos, conforme alguns indicativos. Então, basta colocar esse privilégio pra rodar, criando-se um ciclo econômico.
Uma vez esclarecido ao mercado a boa e necessária influência de uma agência publicitária para gerir suas campanhas, as próprias agências se firmarão. Mas é importante lembrar que, entende-se por agência de publicidade, aquela certificada por órgãos como Sinapro e CENP, que possua profissionais qualificados e registrados nos devidos órgãos reguladores. Enfim, o mercado está aberto, muitos tentarão explorá-lo, mas somente os competentes permanecerão.
Qual o diagnóstico que você faz da Empresa PAM?
Saudável, forte e sem vícios. Prontinha pra crescer e aparecer, e com ela, seus agenciados.
Qual a sua meta e sua expectativa para o futuro?
Bem, não existe exatamente uma meta particular. Aqui se fala em “nossa meta”. Não dá pra exercer a atividade de Executiva de Contas sozinha. A equipe tem que funcionar. Numa das paredes da PAM, a gente lê o seguinte: “houve um tempo em que predominava a idéia de que era possível trabalhar sozinho. Essa idéia morreu” (Paulo Gregoracci)
Esse pensamento traduz a filosofia de trabalho que encontrei aqui, quero praticá-la para não destoar, pra perdurar e participar ativamente (e por que não me beneficiar) de uma empresa que está em ascensão. Isso reverte em enorme satisfação pessoal.
A semente plantada e as bases que estão sendo criadas poderão, em breve, levar a PAM para além dos limites sul-mineiros. Eu posso dar a minha contribuição para que isso aconteça e consequentemente, também me beneficiar com isso. Se é pela e para a equipe que estou trabalhando, a recíproca é verdadeira.
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